segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Projeçoes Para Seu Evento


Meu Querido Voyeur







SINOPSE
A história de Marinéia é narrada por um radialista durante um programa de rádio. Ela, uma mulher solitária, que leva uma vida simples, trabalhando num laboratório de análises clínicas, espera, há anos, pelo amante que promete se separar de sua companheira para que possam ficar juntos. No entanto, Marinéia tem sua rotina radicalmente alterada depois que começa a se relacionar com o vizinho voyeur . A partir de então passa a assumir o codinome Wanda. O radialista, que contracena com a protagonista, se desdobrando em vários personagens , revê dois tipos “popularescos” de apresentadores de rádio e TV: o antiquado e o irreverente. O primeiro segue a linha sensacionalista, como de Gil Gomes ou Datena. O outro, tem algo do americano Howard Stern ou do Pânico na TV. Todos, porém, têm em comum o poder da palavra. O “conselheiro de donas de casa”ao estilo das antigas estações de rádio, e tipos que, influenciam milhares de ouvintes femininas com suas palavras de fé que se misturam com loucura, tragédia e humor. Os personagens concebidos com traços neuróticos se colocam dentro da trama do ponto de vista do radialista narrador que discorre sobre a saga relacionar de forma bizarra e inusitada.


FICHA TÉCNICA

Autora e Atriz
MIRIAM PALMA

Vídeo, Atuação Performática e Trilha Sonora
JOÃO ARRUDA

Ator
MÁRIO MATIAS

Direção
MIRIAM PALMA e JOÃO ARRUDA

Figurino
NEUZA VIDOLIN

Som e Luz
MILTON PALMA



TEATRO RUTH ESCOBAR
Sala Gil Vicente

Rua dos Ingleses, 209 Bela Vista
Tel. 3289 2358
Sábados as 19h
R$ 40,00




Píramo e Tisbe

Píramo e Tisbe retrata sonhos e frustrações do público jovem
Escrita e dirigida pelo premiado Vladimir Cappella, peça está em cartaz no Teatro do Sesi São Paulo. Entrada franca
Inspirado no clássico Romeu e Julieta, de Willian Shakespeare, o espetáculo Píramo e Tisbe está em cartaz no Teatro do Sesi São Paulo até o dia 4 de dezembro.
Escrita e dirigida pelo premiado Vladimir Cappella, o espetáculo mostra que os jovens desejam serem vistos e retratados no placo com suas dores, frustrações e sonhos.  O elenco, formado por 28 jovens atores e músicos, reforça essa identificação de modo pleno.
As apresentações são gratuitas e estão programadas para quintas e sextas-feiras, às 11h, para escolas agendadas com antecedência, e aos sábados e domingos, às 16h, para o público em geral, que deve retirar os ingressos na bilheteria.
Carreira premiada
Natural de São Caetano do Sul, Wladimir Cappella é reconhecido pelo trabalho destinado ao público infanto-juvenil. Em mais de 30 anos de carreira, o diretor recebeu inúmeros prêmios como: Molière, Prêmio Sharp, Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes), Prêmio Mambembe, Prêmio Governador do Estado, Prêmio Apetesp (Associação dos Produtores de Espetáculos Teatrais do Estado de São Paulo) e Prêmio Femsa.
Dentre suas montagens destacam-se Panos e Lendas, Maria Borralheira, Clarão nas Estrelas, O Homem das Galochas O Gato Malhado e Andorinha Sinhá, Tristão e Isolda, O Colecionador de Crepúsculos, entre outras.
Serviço: Píramo e Tisbe, de Wladimir Cappella 
Temporada: de 10/09 a 04/12 – de quinta-feira a domingo, às 16h.
Local: Teatro do Sesi São Paulo– Avenida Paulista, 1313 – Metrô Trianon-Masp, Capital
Entrada: Gratuita.  A distribuição dos ingressos tem início a partir da abertura da bilheteria no mesmo dia do evento. Horário de funcionamento da bilheteria: de quarta a sábado, das 12h às 20h30; domingo, das 11h às 19h30.
Duração: 60 minutos
Recomendação etária:  espetáculo não recomendado para menores de 12 anos
Gênero: história e mitologia
Capacidade: 456 lugares
Informações: (11) 3146-7405 / 7406 ou (11) 4003-5588


Por Flávia Dias



quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Direção:
Thâmara Sepúlveda

elenco:
Gabriela
Pietro
Gilmárcio Gomes
Heidy Alves
Tatiane
Martins
Thâmara Sepúlveda
Yago Ramos
Local:
Teatro Nelson Rodrigues
Rua
dos Coqueiros, 74 (Lago dos Patos)
Vila
Galvão / Guarulhos – SP
Data:21 de agosto (domingo) às 19h
Entrada:
1 agasalho em bom estado
Fundo
Social de Solidariedade de Guarulhos
EVENTO
RODRIGUIANO! PARTICIPE!
Programação
completa:
http://novo.guarulhos.sp.gov.br/files/cultura/agenda.pdf

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Comédia sentado, em pé e deitado







Você sabia que o sorriso é capaz prevenir doenças, combater o estresse, rejuvenescer e entre outros benefícios? Há quanto tempo você não dá risadas com vontade? Aproveite a oferta do dia e curta uma boa comédia para relaxar. E quem vai te ajudar a praticar o riso com vontade é Wagner Trindade, conhecido por trabalhos no humorístico Zorra Total.
O ator está à frente da peça “Comédia Sentado, em Pé e Deitado”, em que ele convida os expectadores a brincar com a enfermidade da existência humana e as
Comédia da vida, onde o ator Wagner Trindade nos convida a brincar com a efemeridade da existência humana e as convenções da vida em sociedade; através de um passeio com seus personagens pelas várias etapas e situações que a vida nos impõe em três posicionamentos diferentes: Em pé, sentado e deitado.
Na verdade isso tudo é apenas um grande pretexto para o objetivo maior da peça: Divertir o espectador com as aventuras de Gabriel e sua complicada família.

Comentarios: Grande Espetáculo, fui surpreendido. Tenho visto muitos Stand Ups por ai "lixo" mas este realmente vale a pena conferir. Grande ator.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

AVALON



Resenha por Dirceu Alves Jr.:
Livre adaptação de Cíntia Alves e Lucélia Santos para o romance de Marion Zimmer Bradley. Com o objetivo de refletir sobre a paz e a preservação ambiental, as adaptadoras recriaram a lenda do Rei Artur enfatizando a perspectiva feminina. Apaixonada por Lancelot (o ator Henrique Guimarães), Guinevere (interpretada por Renata Guida) se casou com Artur (Caio Paduan) por imposição paterna e nunca conseguiu dar ao marido um filho, o que trouxe consequências políticas ao reino de Camelot.

QUEM RIR POR ULTIMO E LOURA OU PORTUGUES.

O espetáculo Quem Ri Por Último é Loira ou Português, em cartaz desde 2001, mostra a versatilidade do humorista Jorge Paulo em várias situações e personagens diferentes. Sozinho em cena o humorista faz um show diferente dispensando o famoso banquinho e o microfone! Misturando o estilo Stand Up com personagens (criança, bêbado, paranormal, entre outros ), imitações (Clodovil, Roberto Carlos, e outros), satirizando o cotidiano, programas de TV, analisando sobre as vantagens e desvantagens de uma vida a dois e muito mais. Em 2009, o espetáculo completa seu 8º ano de temporada e tem estreia marcada para o dia 13 de maio, no Teatro Bibi Ferreira.
'Quem Ri Por Último é Loira ou Português' é um show versátil, dinâmico e interativo, tendo como objetivo levar o bom humor e a alegria para o público. Vale a pena conferir esse espetáculo, interpretado pelo mais novo talento do humor brasileiro.

O famoso quem???!!!
Nome: Jorge Paulo
Profissão: ator, humorista, locutor!
Hobby: amarelo, 100% pano de chão
Estado civil: lamentável
Obs.: nas horas vagas, é galã de novela das
8 mexicana, sex simbol, ‘profeçor de purtoguês’
e tradutor de ‘ ingrêis’!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

SAINDO DO ARMARIO




A peça "Saindo do Armário" traz num texto leve e engraçado um tema bastante atual e importante de ser discutido, o homosexualismo no trabalho.
No texto, Jorge é um rapaz que quer subir de cargo a qualquer preço, mesmo que para isso precise se passar por homosexual. Com "ajuda" de Léo e sua namorada doida tudo fica mais difícil e a confusão é criada para enganar o Chefe de Jorge e a advogada da empresa.
Jorge e Léo, dois jovens solteiros na faixa dos 30 anos, dividem um apartamento na cidade grande onde cada um tem suas particularidades, desejos e trabalhos. Um dia Jorge recebe um telefonema de seu trabalho dizendo que receberá uma promoção no emprego, mas que para isso, seu chefe lhe faria uma visita para conhecer sua esposa que no caso não existia. Jorge, conhecendo a fama de mulherengo de Léo, Jorge resolve pedir uma ajuda ao amigo para tentar despistar sua “solteirice” do patrão, Léo, como bom amigo aceita, mas em um deslize tudo que era para ser uma farsa bem convincente acaba virando uma grande confusão. Para ajudar na confusão ainda entram na história uma namorada louca de Léo e uma bela advogada da empresa, que deixa Jorge mais perdido ainda.
Garantia de muitas risadas e grandes confusões.
Texto e Direção de: Carlos Mira
Elenco: André Moss, Carol Preto, Carlos Mira, Jony Ramos e Mirela Pizani.
Local: Teatro do Ator
Endereço: PÇA FRANKLIN ROOSEVELT, 172 - TEL. 3257-2264
Dias e Horários: Sábados 19h
Temporada: ESTRÉIA - 09 de julho de 20011

O MENINO TEREZA








A partir deste sábado (30), as crianças vão poder acompanhar a história de uma menina que decide se "transformar" em garoto durante uma tarde.
O espetáculo "O Menino Teresa", que estreia no Teatro Alfa (região sul da capital paulista), permanece em cartaz até 26 de julho, sempre aos sábados e domingos.
Encenado pela Cia. Banda Mirim, a peça fala sobre a curiosidade que permeia a infância e mostra a determinação da personagem mirim Teresa em desvendar o universo masculino.
Certo dia, a mocinha resolve armar uma expedição (ao estilo "Indiana Jones") ao quarto escuro e abandonado dos meninos, onde acaba descobrindo muitos segredos.
Em 2008, a peça recebeu o Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte APCA na categoria melhor cenário. A montagem utiliza elementos que surgem e que se movem a todo momento, como portas, passagens e signos geométricos.
"O Menino Teresa" tem direção de Marcelo Romagnoli, e o elenco é formado por Cláudia Missura e Tata Fernandes.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

“Joana d’Arc” - A Virgem de Orleans




A peça traz uma visão particular da trajetória da heroína francesa, cognominada de a “Virgem de Orleans”, que foi acusada, julgada e queimada viva por heresia: na obra de Schiller, ela é perdoada em vida e tem uma morte gloriosa no campo de batalha. A obra é um dos maiores sucessos de Schiller como dramaturgo, projetando o autor como um dos maiores expoentes do Romantismo alemão. Nela, o autor recria poeticamente a história para fazer uma reflexão sobre guerra, paz, fé e amor. Ao concluir a obra, Schiller a enviou a Goethe e este lhe escreveu: “Devolvo-lhe a obra com meu agradecimento; é tão bela e tão boa, que não tenho com que compará-la.
A montagem do grupo para a saga romântica da camponesa semiletrada que libertou a França reúne 20 atores em cena e uma trupe de renomados profissionais do teatro brasileiro. A atriz Liz Reis interpreta a protagonista transitando entre a pureza, a dúvida amorosa e a vingança, os traços da humanidade da Joana D’Arc de Schiller. “Não se trata de representar, mas de aceitar Joana em mim”, diz a atriz, que dirige a companhia ao lado do encenador.
Schiller faz uso do mito de Joana d’Arc para discutir ética, igualdade, intolerância e para subverter as ideias sobre o feminino. O autor se apoia na filosofia de Kant, cujo pensamento é a reafirmação “do bom, do belo e do verdadeiro”, na arte e no homem. Nesta montagem, a narrativa assume múltiplos significados. Assim, dialeticamente é construída uma crítica ao cinismo, à mentira e à destruição do homem pelo homem. “A peça discute a crença, não a fé, mas o acreditar nas coisas, que elas podem dar certo, algo tão banalizado nos dias de hoje”, completa o diretor Marcelo Marcus Fonseca.
O diálogo, ao longo de cenas rápidas, é preciso e tem o sentido de crítica aos valores sociais e morais, à desigualdade, transcendendo os limites do Romantismo vigente à época do autor. Na versão do Teatro do Incêndio para a peça, o simbólico e o visual se fundem ao tom trágico do autor. O intuito é emocionar pela palavra e pelo prazer da apreciação do épico de Joana d’Arc, numa montagem que apresenta ainda momentos de humor dentro da trama.
Ficha técnica
Texto: Friedrich Von Schiller
Direção geral: Marcelo Marcus Fonseca
Elenco: Liz Reis, André Latorre, Wanderley Martins, Luis de Tolledo, Marcelo Marcus Fonseca, Thiago Molfi, Urias Garcia, David Guimarães, Cláudio José, Sonia Molfi, João Sant’Ana, Caio Blanco, Giulia Lancellotti, Robson Monteiro, Marcus Fernandes, Talita Righini, Paulo Solar, Louis Caetano, Vander Lins e Eraldo Junior.
Iluminação: Davi de Brito e Vânia Jaconis
Figurinos: Liz Reis e André Latorre
Trilha sonora: Marcelo Marcus Fonseca e Thiago Molf
Preparação corporal: Liz Reis
Adereços: André Latorre e Beto Silveira
Maquiagem: Robson Monteiro
Assessoria de luta: Tarcísio Lakatos e Sérgio Ubert
Tradução: Mario Vitor Santos
Direção de produção: Liz Reis
Produção executiva: Cia. Teatro do Incêndio - www.teatrodoincendio.com.br
Publicitário: Giuliano Henrique de Carvalho
Serviço
Espetáculo: “Joana d’Arc”
Estréia: 18 de maio – quarta-feira – às 21 horas
Local: Teatro Bibi Ferreira - www.teatrobibiferreira.com.br
Av. Brigadeiro Luiz Antonio, 931 – Tel: 3105-3129
Temporada: quartas e quintas - às 21 horas – Até 4 de agosto
Ingressos: R$ 50,00 (antecipados: www.ingresso.com, 3105-3129) - Gênero: Drama
Duração: 150 min – Estacionamento conveniado: R$ 10,00.
Assessoria de imprensa: VERBENA COMUNICAÇÃO
Tel: (11) 3079-4915 / 9373-0181- verbena@verbena.com

quarta-feira, 29 de junho de 2011

INES DE CASTRO ATE O FIM DO MUNDO


O Teatro União Cultural apresenta a peça Inês De Castro, Até O Fim Do Mundo, da diretora e autora Creusa Borges. Livremente inspirado no livro Mensagens de Inês de Castro, de Francisco Cândido Xavier e Caio Ramacciotti, o espetáculo conta a história de amor entre a dama de companhia galega e Dom Pedro I.

A partir de cartas de Inês, a montagem delineia a relação que se estabeleceu entre ela e o príncipe-herdeiro de Dom Afonso IV. De acordo com relatos, a dama de companhia foi considerada uma ameaça ao reino, já que teve até filhos com Dom Pedro I. Assim, foi condenada à pena capital.
Conta a história do par romântico Dom Pedro I e Inês de Castro, de Portugal. Uma história que suplantou as guerras, atravessou os séculos e agora, atravessa o Oceano Atlântico, abaixo da linha do equador, para mostrar mais uma vez uma das mais belas histórias de amor.
Adaptação livre de Neviton de Freitas, do livro “Mensagens de Inês de Castro” de Francisco Cândido
Xavier e Caio Ramacciotti
Concepção e Direção : Creusa Borges
Elenco: Ralph Maizza, Letícia Bortoletto, Marli Bortoletto,
Neviton de Freitas,Eduardo Chagas ,Dulcinéia Dibo, James Silva ,
Beth Rizzo, Didio Perini e Marcos Barros.
Local:Teatro Ruth Escobar
End: Rua dos Ingleses, 209 - Bela Vista
Tel: 11 3289-2358
Dias e Horários: As Quintas-Feiras – 20hr30
Temporada. Até 09 de Junho


 

Miss Brasil Sou Eu


O espetáculo apresenta um concurso de misses absolutamente distinto de qualquer outro. A personalidade marcante das concorrentes desdobra-se em guerras particulares e hilariantes quando o separatismo do Rio Grande do Sul se choca com o regionalismo da Paraíba e da Bahia por exemplo, ou quando percebemos a hostilidade de São Paulo e Rio de Janeiro. Para completar o jogo egocêntrico, a miss do ano retrasado não entrega a coroa e o posto há dois anos.O espetáculo apresenta um concurso de misses absolutamente distinto de qualquer outro. A personalidade marcante das concorrentes desdobra-se em guerras particulares e hilariantes quando o separatismo do Rio Grande do Sul se choca com o regionalismo da Paraíba e da Bahia por exemplo, ou quando percebemos a hostilidade de São Paulo e Rio de Janeiro. Para completar o jogo egocêntrico, a miss do ano retrasado não entrega a coroa e o posto há dois anos.
  • Categoria: Peças

  • Gênero: Comédia

  • Preço: R$ 40,00

  • Duração: 90 minutos

  • Direção: Ronaldo Ciambroni

  • Elenco: Ronaldo Ciambroni, Mamma Bruschetta, Renato Kramer, Kaka de Lyma e outros

  • A Festa de Abigail



    Com toques de humor ácido, a peça critica a cultura pop de massa e o consumismo.
    A direção é de Mauro Baptista Vedia, que, depois de anos de cinema, estreia no teatro.
    Essa é a primeira montagem brasileira do texto.
    Depois de temporadas bem-sucedidas nos Teatros Cultura Inglesa, Procópio Ferreira, Augusta e União Cultural, vista por mais de quarenta cinco mil pessoas, a comédia A FESTA DE ABIGAIU, prossegue sua carreira de sucesso e reestreia dia 14 de setembro, no Teatro MuBE, com sessões às terças - 21h e quartas - 21h. A montagem tem interpretação de Edu Guimarães, Fabiana Carlucci, Fernanda Couto, William Amaral e Ester Laccava, indicada ao Shell 2007 de melhor atriz.
    Melhor peça de teatro adulto do 11º Cultura Inglesa Festival de 2007, A FESTA DE ABIGAIU tem texto do inglês Mike Leigh, diretor de filmes como Segredos e Mentiras, Agora ou Nunca e Vera Drake. O espetáculo segue a linha de dramaturgia realista e popular, optando pelos pequenos dramas do cotidiano de pessoas comuns. Com toques de humor negro, combina reflexão com diversão ao fazer uma observação sobre hábitos e costumes da sociedade contemporânea.
    Em Londres, 1977, Beverly e Lawrence recebem a visita de Angela, Tony e Susan, mãe da adolescente Abigaiu, que dá uma festa de adolescentes na casa ao lado. Enquanto tomam um drinque, os cinco adultos revelam angústias e conflitos da classe média britânica.
    Para o diretor Mauro Baptista Védia, A FESTA DE ABIGAIU retrata um momento muito particular da história moderna, no auge do consumismo e da cultura pop de massa, além da crise do matrimônio em todas as classes sociais, em particular na classe média. "É o começo da americanização do mundo ocidental, do domínio do consumo, do materialismo, do individualismo e da competição feroz. Mike Leigh fala sobre a crise de valores brutal que estamos sofrendo atualmente, com a decadência da família, da vida social, do espaço público e dos valores de solidariedade, fraternidade, igualdade, respeito, educação", informa Mauro, completando que a peça é um convite para as pessoas refletirem sobre a vida.
    Dramaturgia contemporânea Mike Leigh escreveu A FESTA DE ABIGAIU na década de 1970, seguindo a mesma linha dos dramaturgos que, na década de 1950, introduziram o realismo social no teatro britânico. Segundo Mauro Baptista Vedia, "Leigh opta pelos pequenos dramas do dia-a-dia de pessoas comuns, afastadas do poder, em lugar do drama clássico, que se concentra em grandes acontecimentos protagonizados por homens importantes". Um dos maiores exemplos dessa nova dramaturgia realista e popular, que rompeu com o drama clássico, é Look Back With Anger, de John Osborne.
    O diretor também afirma que "ao mesmo tempo em que o texto de Leigh tem uma dramaturgia moderna, ela possui características clássicas, com personagens bem definidos e uma ação que se desenvolve até um clímax. Porém nada de feitos gloriosos".
    Mauro Baptista Vedia buscou uma forma de interpretação diferente para cada um dos atores. "Minha preocupação era evitar o mesmo tom nos cinco personagens. Lawrence é um drama leve; Beverly faz uma mistura entre comédia e paródia; Angela é mais caricatural; Susan tem um quê de cinema, com uma expressão mais interior; e Tony é uma comédia realista, daquelas que nos dão a impressão de que o ator nem está interpretando", explica Mauro.
    O diretor afirma que os personagens funcionam como instrumentos de uma orquestra: "Há uma partitura na mise en scène da peça, bem exata, onde os silêncios, as pausas e o ritmo geral são tão importantes quanto o texto."
    Sobre as personagens Beverly (Ester Laccava) é uma mulher na faixa dos 30 anos, de classe média ascendente e arrivista, porém de origem popular. Vende produtos de beleza, é uma consumista superficial e materialista. Tem um temperamento agressivo, fica nervosa com freqüência. Adepta do estilo de vida americanizado, ama a cultura pop e é, no geral, ignorante. Para ela, a liberação da mulher é mandar no marido e poder gastar dinheiro à vontade.
    Lawrence (Edu Guimarães), marido de Beverly, é corretor de imóveis, também na faixa dos 30 anos. Batalhador, workaholic, baixinho e complexado, vive para o trabalho e para subir na vida. É partidário ao establishment britânico, ou seja, é a favor da alta cultura e do sistema de classes. Tem consciência de que nunca será um integrante da classe alta.
    Ângela (Fabiana Carlucci) faz parte da classe média baixa britânica e é uma mulher trabalhadora. Enfermeira, fala o que não deve e sempre se achou um patinho feio até casar com Tony. Quer subir na vida, mas de um jeito decente. Tem um lado infantil muito forte.
    Tony (William Amaral) é o marido de Angela, um ex jogador de futebol. Hoje é um simples operador de informática. Sem estudos universitários, é uma caricatura de um típico representante da classe trabalhadora: grosso e bem masculino. Conformado, para ele a vida está boa do jeito que é.
    Susan (Fernanda Couto) faz parte de uma classe média mais sofisticada. Possui uma fala mais requintada, tem maior acesso à cultura, foi casada com um arquiteto e tem uma filha adolescente, Abigaiu. É uma mulher muito educada, triste e sensível. Não se conforma com o divórcio, situação que a deixa depressiva e melancólica.
    Autor: Mike Leigh.
    Tradução: Ester Laccava e Élcio Hardt. Direção: Mauro Baptista Vedia.
    Elenco: Edu Guimarães, Ester Laccava, Fabiana Carlucci, Fernanda Couto, William Amaral.

    domingo, 12 de junho de 2011

    O Fantasma da Mascara











    Musical Peça tem direção de Rosi Campos e fará temporada no Teatro Raul Cortez Reduzir Normal Aumentar Imprimir O musical infantil O Fantasma da Máscara estreia no dia 2 de abril, no Teatro Raul Cortez, localizado no bairro do Bexiga, em São Paulo. O espetáculo é uma adaptação livre que o autor mineiro Victor Louis Stutz fez do clássico O Fantasma da Ópera, de Gaston Louis Alfred Leroux. A direção é de Rosi Campos, conhecida por ter interpretado a Bruxa Morgana do Castelo Rá Tim Bum. Na versão brasileira, a charmosa cantora Belinha, interpretada por Lissah Martins, que já foi protagonista das produções da Broadway no Brasil A Bela e Fera e Miss Saigon, recebe de presente de aniversário uma gaiola e um livro que pertenceram a um misterioso maestro. Durante sua festa, as luzes se apagam e a jovem desaparece. Em seguida, uma série de pistas desafia o público a descobrir o paradeiro da cantora sequestrada, e revelar a identidade secreta de O Fantasma da Máscara, feito por Beto Marden, de A Bela e a Fera e O Mágico de Oz. Recursos artísticos A trilha musical reforça o clima de aventura e suspense de O Fantasma da Máscara e foi composta por Charles Dallas, com a criação do letrista Walter Junior. Já os figurinos, assinados por Livia Schurr, foram inspirados em obras do cineasta americano Tim Burton. Para estimular ainda mais a imaginação das crianças, o espetáculo utiliza o recurso da projeção de cenários digitais criados pelo ilustrador Osiris Junior, com desenho de luz de Laura Figueiredo. As coreografias são de Jarbas Homem de Mello, que também é jurado do programa Se ela dança, eu danço, no SBT.

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